sexta-feira, 13 de março de 2009





Um caminho...
O tarot é um sistema que resume através de símbolos o conhecimento espiritual do ser,é uma forma de auto-conhecimento,uma ferramenta que indica caminhos a seguir.
Não acredito no tarot como forma de adivinhar coisas,e sim como uma terapia que te indica um caminho mais suave e de maior sabedoria.
O tarot nada mais é do que um guia,um amigo que te mostra por onde ir para que não se perca.
Desde a antiguidade,os povos do Egito se utilizavam das lâminas como forma de auxílio e evolução, como uma ciência.
É como uma terapia,um amigo,um conselheiro.
O tarólogo não tem um dom "mágico" que irá solucionar todos os seus problemas,mas poderá te ajudar no autoconhecimento.Tarot é estudo.
Existe um certo preconceito à respeito de oráculos,algumas pessoas os vêem como bruxaria,coisas do "mal",mas talvez porque não tenham pesquisado à respeito e parado pra refletir que tarot é estudo,como qualquer outra ciência.
Através de seus arcanos podemos decifrar um caminho,é como um grande mapa que vai te apontando um caminho.
Tarot não é apenas um oráculo.É estudo,dedicação e amor ao próximo.

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:

- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:

- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!!!

“Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.

As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.

Nunca julgue. Apenas compreenda!”

Paz e luz!!

Célia


Atendo consultas via messenger,tendo interesse entre em contato!
Somente com hora marcada: celia_reginalves@yahoo.com.br
Pagamento via depósito Bradesco,maiores informações via email.
Paz e luz
Célia


Algumas sugestões e cuidados iniciais

Texto de
Constantino K. Riemma



Utilizar as cartas do Tarô em consultas para si próprio ou com amigos significa, antes de mais nada, um exercício prático para desenvolver o pensamento simbólico, a arte de estabelecer analogias.
No entanto, para o iniciante, o ato de "consultar o Tarô" é a parte que envolve o maior número de distorções e de incompreensões que, de modo geral, obscurecem as mensagens simbólicas das lâminas. Os preconceitos e superstições, os rituais e formalismos gratuitos, as apreensões muitas vezes propaladas por aproveitadores, acabam por confundir aquilo que, na origem, era leve, lúdico e estimulante.
O Tarô, ao invés de gerar temor, pode se tornar, para cada um de nós, fonte de inspiração e de nova compreensão das leis que regem o universo e dos caminhos evolutivos. Ele é, por isso mesmo, um instrumento de ajuda e não de vaticínios alarmantes.
O conjunto das lâminas pode ser utilizado de modo aberto, não só para prognósticos ou previsões, mas também como recurso terapêutico e de apoio ao estudo de si-mesmo e desenvolvimento interior.
A atitude básica O iniciante, para ficar mais à vontade e melhor usufruir os benefícios desse jogo secular, é bom livrar-se, em primeiro lugar, de idéias preconcebidas ou superstições: achar que precisa seguir ritos mágicos, formalismos cerimoniais, ou que lidar com o Tarô é assunto para vidente ou paranormal, ou então acreditar que “ler as cartas” significa apenas prever acontecimentos penosos ou sofridos para as outras pessoas.
Na verdade, seria melhor entender as lâminas do Tarô como cartas de um velho sábio, bom amigo, generoso e acolhedor, que nos oferece indicações, sugestões e estímulos renovados para compreendermos nossas vidas, refletirmos sobre as conseqüências de nossos atos e elaborarmos prognósticos e cenários de futuro que poderão nos ajudar a dirigir com maior eficácia nossos empreendimentos na vida exterior e interior.
O ideal é que as consultas sejam feitas com espírito aberto, com naturalidade, dentro dos modelos espirituais e religiosos da pessoa. Não precisamos adotar nenhum rito estranho ou nebuloso, nem nos convertermos a qualquer seita exótica. O Tarô foi um presente, sem sectarismo, de Escolas iniciáticas para ajudar e não para complicar nossas vidas.
Se o consulente considera importante um gesto de recolhimento antes de trabalhar com as cartas, ótimo. Essa disposição será mais eficaz se inspirada em seus próprios padrões religiosos ou modelos espirituais. Não são as formalidades exteriores que nos preparam, mas sim as disposições interiores.





Se o tarot fosse música...
(Cristina Britto)


O Mago

Rebento (Gilberto Gil)

“Rebento, substantivo abstrato. O ato, a criação, o seu momento. Como uma estrela nova e o seu barato. (...) Tudo o que nasce é rebento. Tudo o que brota, que vinga, que medra.”


A Sacerdotisa

Romaria (Renato Teixeira)

“É de sonho e de pó o destino de um só, feito eu perdido em pensamentos (...). Me disseram, porém, que eu viesse aqui, pra pedir de romaria e prece paz dos desaventos, como eu não sei rezar, só queria mostrar meu olhar.”


A Imperatriz

Meu bem-querer (Djavan)

“Meu bem-querer é segredo, é sagrado, está sacramentado em meu coração. Meu bem-querer tem um quê de pecado acariciado pela emoção. Meu bem-querer, meu encanto.”


O Imperador

Margarida (Gutemberg Guarabyra)

“Andei, terras do meu reino em vão, por senhora que perdi e por quem fui descobrir, não me crer mais rei e aqui me encerrei. Sou cantor e cantarei que em procuras de amor morri.”


O Hierofante

A paz (Gilberto Gil, João Donato)

“A paz invadiu o meu coração. De repente me encheu de paz, como se o vento de um tufão arrancasse os meus pés do chão, onde eu já não me enterro mais.”


O Enamorado

Azul da cor do mar (Tim Maia)

“Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir achar razão para viver. Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul. Azul da cor do mar.”


O Carro

Teletema (Antonio Adolfo,

Tibério Gaspar)

“Rumo, estrada turva, sou despedida por entre lenços brancos de partida, em cada curva sem ter você vou mais só. Corro, rompendo laços, abraços, beijos, em cada passo é você quem vejo no telespaço pousado em cores no além.”


A Justiça

Atrás da porta (Chico Buarque,

Francis Hime)

“Quando olhaste bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei, eu te estranhei, me debrucei sobre o teu corpo e duvidei, e me arrastei e te arranhei e me agarrei nos teus cabelos, no teu peito.”


O Eremita

Gita (Raul Seixas, Paulo Coelho)

“Eu sou os olhos do cego, e a cegueira da visão. Mas eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai, o avô, o filho que ainda não veio. O início, o fim, o meio.”


A Roda da Fortuna

Roda viva (Chico Buarque,

Francis Hime)

“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu. A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá.”


A Força

Faz parte do meu show (Cazuza,

Renato Ladeira)

“Te pego na escola e encho a tua bola com todo meu amor, te levo pra festa e testo teu sexo com ar de professor, faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom. Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão.”


O Pendurado

Caçador de mim (Sá, Sergio Magrão)

“Preso a canções, entregue a paixões que nunca tiveram fim, vou me encontrar longe do meu lugar, eu caçador de mim. Nada a temer senão o correr da luta, nada a fazer senão esquecer o medo. Abrir o peito à força numa procura, fugir às armadilhas da mata escura.”


A Morte

As rosas não falam (Cartola)

“Bate outra vez com esperanças o meu coração, pois já vai terminando o verão, enfim. Volto ao jardim com a certeza que devo chorar, pois bem sei que não queres voltar para mim. Queixo-me às rosas, mas que bobagem.”


A Temperança

Casa no campo (Zé Rodrix, Tavito)

“Eu quero uma casa no campo, onde eu possa compor muitos rocks rurais, e tenha somente a certeza dos amigos do peito, e nada mais. Eu quero uma casa no campo onde eu possa ficar do tamanho da paz, e tenha somente a certeza dos limites do corpo, e nada mais.”


O Diabo

Saigon (Cláudio Cartier, Paulo Feital,

Carlão)

“Tantas palavras, meias palavras, nosso apartamento, um pedaço de Saigon, me disse adeus no espelho com batom. Vai minha estrela, iluminando toda esta cidade como um céu de luz néon, seu brilho silencia todo som.”


A Torre

Construção (Chico Buarque)

“Subiu a construção como se fosse máquina, ergueu no patamar quatro paredes sólidas, tijolo com tijolo num desenho mágico, seus olhos embotados de cimento e lágrima.”


A Estrela

Maria, Maria (Milton Nascimento,

Fernando Brant)

“Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida.”


A Lua

A Noite (Ivan Lins, Vitor Martins)

“A noite tem bordado nas toalhas dos bares, corações arpoados, corações torturados, corações de ressaca, corações desabrigados demais. A noite tem falado nas cadeiras dos bares de paixões afogadas, de paixões recusadas, de paixões descabidas, de paixões envelhecidas demais.”


O Sol

Corsário (João Bosco, Aldir Blanc)

“Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar, meu coração tropical partirá esse gelo e irá. Com as garrafas de náufragos e as rosas partindo o ar, meu coração partirá esse gelo e irá.”


O Julgamento

Sabiá (Tom Jobim, Chico Buarque)

“Vou voltar, sei que ainda vou voltar. Não vai ser em vão que fiz tantos planos de me enganar, como fiz enganos de me encontrar. Como fiz estradas de me perder. Fiz de tudo e nada de te esquecer.”


O Mundo

O que é, o que é (Gonzaguinha)

“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz, cantar, e cantar, e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor, e será, mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita.”


O Louco

Alegria, alegria (Caetano Veloso)

“Caminhando contra o vento, sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro, eu vou. O Sol se reparte em crimes, espaçonaves, guerrilhas, em Cardinales bonitas, eu vou. Em caras de presidentes, em grandes beijos de amor, em dentes, pernas, bandeiras, bomba e Brigitte Bardot.”